Explor@dor, na semana passada (16) começou a funcionar inicialmente nos EUA, Europa e Canadá, o AdBlock “White Filter” do Google Chrome que foi considerado por muitos um bloqueador de propaganda nativo do navegador, mas, vale lembrar que o mesmo não bloqueia todos os anúncios como os plug-ins tradicionais, mas sim os que são considerados inconvenientes e de má qualidade, tudo isso de acordo com a avaliação do Coalition for Better Ads (grupo que trabalha com mídia online e busca por uma melhor experiência dos usuários), que mostra que a iniciativa é manter a internet mais “limpa” e navegação mais rápida.
Formatos que serão penalizados
Fonte: Coalition for Better Ads
Desktop
No computador as regras são mais gerais, agregando apenas os seguintes tipos: - anúncios em vídeo com autoplay e som ativo; - anúncios entre páginas com contagem regressiva para acessar a próxima página; - grandes anúncios fixos na tela; - pop-ups. Mobile Se tornam mais específicos e rígidos: - anúncio scroll em tela cheia; - anúncios grandes fixos na tela; - pop-ups (com ou sem contagem regressiva para fechar); - anúncio com animações muito chamativas; - anúncio entre páginas (com ou sem contagem regressiva para fechar); - anúncios com densidade maior que 30% da área de visualização; - anúncios em vídeo com autoplay e som ativo. Mais detalhes nesse vídeo do canal Google Webmasters:
*Vale lembrar que será possível testar os formatos de anúncios do seu site no Google Web Tools, e, caso algo não esteja dentro do padrão exigido pela Better Ads Standars, o navegador irá bloquear os anúncios do endereço durante 30 dias.
“É necessário ter atenção nesse ponto pois toda a propaganda existente em suas páginas será bloqueada, não apenas as que violaram as normas” - conta Ana Roza do B9.
E o que nós, profissionais de propaganda digital, podemos aprender com isso? 🤔
Que está decretado o fim das propagandas intrusivas que não pensam na experiência do usuário que tem cada vez mais se tornado empoderado! “O consumidor nunca foi tão exigente e participativo na construção e seleção do que pretende consumir, mesmo no que diz respeito a campanhas ou conteúdos de marca.” - Renato Rogenski, portal AdNews. Um exemplo disso? Spotify, que dá a possibilidade de assinatura para que não aconteça a quebra do conteúdo por alguma propaganda.
Com isso, a “luta pela experiência satisfatória” se torna ainda mais fundamental. Um exemplo disso? Spotify, que dá a possibilidade de assinatura para que não aconteça a quebra do conteúdo por alguma propaganda. E, vale ressaltar que toda essa autonomia do público não significa uma coisa ruim, mais sim a possibilidade de crescermos ao pensar cada vez mais em estratégias e formatos assertivas e direcionadas, personalizando as mensagens e entregando às pessoas o que realmente importa: conteúdos verdadeiramente relevantes em sua essência.
Espero que tenha valido a reflexão, Explor@dor.
Até,
Luisa! 🖖🏻
Fontes:
https://goo.gl/pkpVeP
https://goo.gl/jvjcnc
https://goo.gl/yaH6Dc
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